Neste procedimento, a
manipulação dos óvulos e dos
espermatozoides é feita em laboratório, fornecendo
as condições necessárias para que ocorra a fertilização e os primeiros estágios
de desenvolvimento do embrião.
Inicialmente realizamos a
indução da ovulação, que é feita de forma diferente àquela utilizada para a
inseminação,
pois é preciso um controle maior sobre o ciclo.
Assim, é necessário o uso de hormônios para bloquear a hipófise.
Após a confirmação do bloqueio hipofisário, são administrados hormônios (FSH) que vão fazer os folículos crescerem.
Assim, é necessário o uso de hormônios para bloquear a hipófise.
Após a confirmação do bloqueio hipofisário, são administrados hormônios (FSH) que vão fazer os folículos crescerem.
A dose de medicamento será
ajustada levando-se em conta a idade da paciente e sua resposta ao remédio,
tudo isso através do acompanhamento por ultrassom.
Quando os folículos
atingirem o tamanho ideal, outro hormônio será administrado para que os óvulos
amadureçam e então será realizada a punção dos folículos e captação dos óvulos.
O procedimento é feito em uma
sala contígua ao laboratório, a fim de que os óvulos sejam imediatamente
identificados e mantidos em ambiente ideal, sem exposição.
A punção é feita por uma agulha,
por via vaginal, guiada por ultrassonografia, com a paciente sob sedação.
Os óvulos coletados serão
incubados com os espermatozoides, previamente preparados no laboratório, em
meio de cultivo, em estufas a 37º C, para que ocorra a fertilização.
Posteriormente, será feito o acompanhamento do
desenvolvimento embrionário até a transferência para o útero. A transferência
poderá ser realizada do segundo ao quinto dia (blastocisto) do desenvolvimento
embrionário.
No dia da transferência, os embriões são colocados em um cateter e
gentilmente transferidos para o útero, sob visão ultrassonografica.
Taxa de sucesso: Varia em torno de 15% a 55%, de acordo com a idade da paciente
Taxa de sucesso: Varia em torno de 15% a 55%, de acordo com a idade da paciente